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The Goldbergs traz memórias reais do diretor Adam Goldberg

Uma série de comédia, com personagens caricatos vivendo nos anos oitenta e com um quê de realidade

 

Uma família de classe média com três filhos adolescentes durante os famosos anos oitenta – esse é o cenário em que se passa a série The Goldbergs. Ela é exibida originalmente pelo canal ABC, nos Estados Unidos, e no Brasil a série é transmitida pelo Comedy Central Brasil e via Prime Video. A série estreou em 2013, tendo seis temporadas, a confirmação da sétima e um spin off chamado Schooled, de 2019. Ela foi criada pelo roteirista, produtor executivo e diretor, Adam F. Goldberg, inspirada em sua própria família.

The Goldbergs se passa na cidade de Jenkintown, Pensilvânia (EUA), nos anos oitenta, e mostra como era essa década sob a visão de um adolescente, representado pelo filho caçula dos Goldbergs, que narra os episódios. As personagens principais são os membros da família, composta pelo pai, um vendedor de móveis rabugento e cheio de manias, chamado Murray (Jeff Garlin); a mãe super protetora, Beverly (Wendi McLendon-Covey); e os filhos Erica (Hayley Orrantia), a primogênita, bonita, popular e especialista em enganar a mãe; Barry (Troy Gentile), o filho do meio, temperamental, implicante e muito parecido com o pai; e o caçula Adam (Sean Giambrone), nerd, fã de cinema e dono da filmadora com a qual os vídeos caseiros de toda família são feitos. Além disso, o pai de Beverly e avô dos adolescentes aparece como alguém sempre disposto a ajudar, ensinar e dar conselhos aos seus netos, sendo chamado por eles de Pops (George Segal). 

Pela descrição dessas personagens já é possível imaginar o quão única é essa família, por isso a série pode ser classificada como comédia, porque é impossível não rir de todas vergonhas que a mãe, Beverly, faz seus filhos passarem, assim como é impossível não dar risada do personagem de Barry, que claramente incentivado pela mãe, se acha o melhor jogador de basquete, carateca, e rapper. Outro ponto alto da série é a forma como ela retrata o crescimento dos filhos e o amadurecimento e os conflitos que isso provoca em sua relação com os pais. Tudo isso é capturado pelas lentes da filmadora de Adam – que, segundo informações do próprio criador da série, digitalizou mais de cem horas dos vídeos caseiros que fez da sua família para poder produzir The Goldbergs

As gravações originais aparecem ao fim de cada episódio para mostrar ao público que aquilo realmente aconteceu, o que provoca uma sensação de realidade em quem está assistindo. Tal sensação, somada ao teor de comédia, faz com que ao assistir a série seja possível associar situações que os Goldbergs viveram a situações vividas em família, e não só no período dos anos oitenta. Outro fato que nos aproxima dos Goldbergs é o fato de que os episódios da série são contados a quem a assiste na forma de lembranças do Adam adulto. A voz narradora e que representa o Adam adulto é do comediante, ator, escritor e dublador estadunidense, Patton Oswalt. 

Ficou interessado (a) em saber como se dá essa mistura de ficção e realidade, de filmagem profissional e caseira? Então confere o trailer a primeira temporada de The Goldbergs e corre para assistir. 

 

 

 

 

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