Dona de um grande coração e de uma alma acolhedora, costumava dizer: “Tá bestando, uai”.
Mineira de nascimento e de coração, promovia deliciosos almoços nos dias de domingo.
Amava a paisagem interiorana e de fazenda, na qual havia nascido e onde viveu durante toda a vida.
Pronunciava, rotineiramente, a frase: “tá bestando, uai”, fazendo-se lembrar sempre da terra querida.
Amante do forró, o seu hobby era ficar com a família.
Deixava mensagens diárias aos nove filhos e 16 netos. “Ela representou a união entre as pessoas que amava”, conta uma das netas, Fabrícia Cristina.
Dona de uma alma apaixonante, Benedita ajudava quem precisava, sem esperar nada em troca. Deixou o acolher como lição de vida por onde passou e a certeza de que, agora, como um anjo, estará de asas abertas para abraçar e cuidar de quem amou.
Benedita nasceu em João Pinheiro (MG) e faleceu em Uberlândia (MG), aos 74 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela neta de Benedita, Fabrícia Cristina Santos Borges, para Vanessa Miranda. Publicado no portal inumeraveis.com.br em 12 de outubro de 2020.