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TOP 5 produções sobre conflitos do Oriente Médio

O gênero de filmes de guerra utilizou dos conflitos da região como enredo inúmeras vezes, com diferentes abordagens

A segunda metade do século XX e o início do XXI houve uma grande escalada de guerra no Oriente Médio, inúmeros conflitos aconteceram na região; sendo questões políticas, religiosas e regionais junto com a interferência americana ou europeia os principais catalisadores. Muitas produções cinematográficas fizeram utilização desses acontecimentos como enredo para seus filmes, alguns tiveram figurando entre grandes premiações; outros acertando ao retratar tão trágica temática que é a guerra; alguns passando visões unilaterais; a gama de abordagens se mostra muito diferente.

Devido ao fato de o país de maior produção de filmes ser os Estados Unidos, o mesmo que realiza intervenções extremamente questionáveis com uma suposta premissa de estar apenas defendendo a democracia, muitos filmes são focados no militarismo americano. Esses os quais acabam sendo os mais conhecidos pelas pessoas.

Esse TOP 5 trás apenas um pequeno número de tantos filmes sobre esses acontecimentos, pretendo abordar mais em um outro.  

Guerra ao Terror (Kathryn Bigelow, 2008)

Tido como o título de maior expressividade da lista, Guerra ao Terror (The Hurt Locker) foi lançado em 2008 utilizando um baixo orçamento e tendo uma bilheteria um tanto humilde, em comparação principalmente ao grande lançamento do ano – Avatar -. Isso não impediu o filme de ser indicado a nove categorias do Oscar e levar para seis delas. Kathryn Bigelow se tornou a primeira mulher a ganhar um Oscar de melhor direção, ainda mais em um gênero dominado por homens.

O enredo do filme aborda um grupo de soldados no Iraque especialista no desarme de explosivos. Eles estão perto de voltarem para casa, mas a reta final acaba se tornando um verdadeiro terror. No longa Kathryn procurou trazer uma abordagem da essência do soldado, se distanciando da essência da guerra como outros filmes fizeram; ela mesma fala sobre ““Fiz esse filme para mostrar o preço do heroísmo. Porque, no final das contas, toda guerra deve ser medida pelo número de vidas perdidas e de lares arruinados. Não pelas políticas que surgem dos conflitos.” Com cenas de tirar o folego Guerra ao Terror merece com toda a certeza sua atenção.

Reprodução: The Hurt Locker

A hora mais escura (Kathryn Bigelow, 2012)

Novamente temos a direção de Kathryn, dessa vez o longo é contando a história da caçada a Bin Laden, o suposto mandante do atentado de 11 de Setembro. De começo temos uma tela preta com vozes de rádio e telefones evocando os momentos do atentado, acontecimento extremamente importante para os Estados Unidos. Logo depois se começa o passo a passo que levou a busca de Osama. Os erros e acertos que os americanos cometeram ao longo da caçada. O momento de destaque de toda a trama se dar ao reconstituir – em 25 minutos – os momentos finais da localização e invasão do complexo onde o Jihadista estava.

Reprodução: A Hora Mais Escura

Zona Verde (Paul Greengrass, 2010)

Para muitos o motivo de invasão do Iraque de que o mesmo possuía um arsenal de armas de destruição em massa biológicas e químicas era bastante questionável já que não havia evidencias. Tocando nessa ferida Paul Greengrass, antigo documentarista e diretor da trilogia Bourne, pegou a ideia do livro A Vida Imperial na Cidade Esmeralda, do jornalista Rajiv Chandrasekaran, e produziu o longa. Com Matt Damon de protagonista – famoso nos filmes de ação por viver Jason Bourne na época – sendo líder de uma das equipes de procura pelas armas de destruição em massa ele se vê cada vez mais dentro de uma conspiração do seu governo. Com a utilização de imagens que trazem pontos de vistas extremamente imersivos, como se o expectador fosse um soldado presente na ação, utilização de imagens granuladas e boa captura de som o filme traz uma ótima imersão, com destaque para uma cena de perseguição no final que te deixa nervoso. Infelizmente o filme foi um fracasso de bilheteria, talvez por tocar nessa ferida da guerra do Iraque, conseguindo nem se pagar.

Reprodução: Zona Verde

Restrepo (Tim Hetherington e Sebastian Junger, 2010)

O destaque vai para a dupla de diretores que acompanharam um pelotão americano no Afeganistão por um ano, trazendo para o documentário a realidade do que é estar na linha de frente. Abordando a ação com balas passando rentes a suas cabeças, acertando militares em um dos lugares mais perigosos do Afeganistão, o Vale de Korengal. O cotidiano dos soldados em como eles curtiam os momentos e tinham todo um companheirismo está presente, as vezes você refletirá como eles podiam muito bem serem universitários em uma festa ou adultos trabalhando um simples loja; em outros momentos você sentirá o desespero e a tristeza de ver seus companheiros morrerem. E por ultimo verá o despertar do pior da natureza humana que a guerra causa, como a desumanização de seus inimigos, onde soldados brincam de tiro podendo ou acertando civis do outro lado. Tudo isso é alternado entre cenas filmadas no campo e no estúdio após eles voltarem. Esse documentário não deixara que você tenha qualquer visão da guerra que não seja a realidade.

500Reprodução: Restrepo

O Grande Herói (Peter Berg, 2014)

Produção voltada para ação conta a história verdadeira de Marcus Luttrell (interpretado por Mark Wahlberg) na infortunada Operação Red Wings, na Guerra do Afeganistão. Marcus, um SEAL da Marinha Americana, mais três companheiros são enviados para eliminar um líder talibã em território inimigo. Porém, ao serem descobertos por pastores são denunciados aos talibãs e a partir daí tudo se complica, o inimigo na cola e as dificuldades para a chegada de apoio implicam em cenas de tensão.

5005Reprodução: O Grande Heroí
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