Elas já foram parte das mais rentáveis produções cinematográficas de Hollywood. Grandes diretores se dedicaram a esse gênero que hoje em dia tem sido revivido pela indústria do streaming. Nesse top 5, vamos reviver grandes histórias de amor dos anos 90 e 2000.

É pra sorrir e chorar, assistir e automaticamente sentir o calorzinho no peito que esses filmes trazem pra nossa vida, assistir com a família, com as amigas e com o ”bem”, tomando sorvete ou comendo pipoca.

Quem nunca se identificou com os dilemas enfrentados pelos protagonistas no dia-a-dia com certeza não assistiu comédias românticas o suficiente pra ver o quão rela e fantasiosas elas podem ser ao mesmo tempo. Esse toque de realidade misturada com a fantasia de que no final, de uma forma ou outra, tudo vai dar certo, no filme e na vida real. É o tempero principal usado em todas as comédias românticas, que vicia o espectador e o faz querer cada vez mais filmes do tipo. E sem mais delongas, vamos ao nosso top 5 desses filmes incrivelmente banais e maravilhosos.

5- A Proposta (Anne Fletcher, 2009)

Lançado em 2009, A Proposta conta a história da bem sucedida editora e imigrante canadense Margaret Tate, vivida por Sandra Bullock, que se vê no alvo de acusações sobre mau uso do visto e à beira de ser deportada. Para evitar perder o seu tão amado emprego, ao qual ela dedica a sua vida, Margaret se vê obrigada a arrumar um casamento. Ela vê em seu assistente, Andrew Paxton, vivido por Ryan Reynolds, o candidato perfeito ao casamento de fachada e logo o convence, com algumas condições impostas por ele, a embarcar de vez nessa história.

A aventura começa quando eles embarcam para o Alasca a fim de conhecer a família de Andrew, e Margaret se vê em uma cidade no interior do Alasca, sem computadores e com pouco sinal telefônico. E como se não bastasse a abstinência tenológica que afeta seu trabalho, ela se vê numa reunião da família de Andrew.

A Proposta se mostra um filme incrível, com reviravoltas e um final surpreendente pronto pra te deixar estupefato com o rumo que a trama consegue tomar. O longa ainda consegue te deixar cativado pelos personagens, que vão se mostrando cada vez mais envolventes.

4- Ela é o cara (Andy Fickman, 2006)

Um dos muitos filmes do gênero estrelados por Amanda Bynes, a queridinha da época. Esse em especial conta a história da adolescente Viola Hastings, que não consegue lidar com o fim do time de futebol feminino da sua escola e sai em busca de alternativas para poder continuar praticando o esporte. Em meio a pressão da mãe pra festa de debutante e lidar com o ex-namorado, Viola encontra a solução perfeita: se passar pelo irmão gêmeo, Sebastian Hasting, interpretado por James Kirk, na escola em que ele iria estudar e jogar futebol, enquanto o mesmo faz uma turnê com a banda dele.

O plano tem tudo pra dar certo até que Viola começa a se envolver demais e acaba se apaixonando pelo colega de quarto do irmão, Duke, vivido por Channing Tatum. Ainda por cima ela tem sua amizade com Olivia (Laura Ramsey) confundida com um interesse amoroso, o que faz Olivia se apaixonar por Viola, pensando que está na verdade apaixonada por Sebastian.

Com muita confusão e cenas cômicas, a trama adolescente consegue prender até idosos, em meio às trapalhadas de Viola e seu amor pelo esporte que a fez se disfarçar de homem para jogar em um time masculino. O filme é baseado na peça Shakespeariana Noite de Reis.

3- As Patricinhas de Beverly Hills (Amy Heckerling, 1995)

Levemente baseado no romance Emma de Jane Austen, o filme mostra a vida da adolescente Cher Horowitz (Alicia Silverston). Ela vive com o pai, Mel, um advogado bem sucedido que recebe 500 dólares por hora. Junto com sua amiga Dionne (Stacey Dash), Cher consegue manipular a situação e fazer acontecer um encontro romântico entre dois professores, em princípio apenas para se beneficiar academicamente, mas logo ela percebeu que gostava de fazer essas boas ações, e vê na novata Tai (Brittany Murphy) o alvo perfeito para sua nova boa ação.

Na trajetória para transformar Tai na mais nova ‘patricinha’ do colégio, Cher se vê envolvida em conflitos internos muito grandes e em pequenos acontecimentos que a deixam triste, como ser reprovada no exame de direção e como se não bastasse tantas reviravoltas, ela ainda precisa lidar com seu ex-meio irmão Josh (Paul Rudd). O sucesso de Tai se torna tão grande que a jovem logo se torna mais popular até mesmo que a própria Cher. Esses dilemas mostram o auge da Cher em todo seu crescimento como personagem do filme.

Com uma comicidade grande e um elenco icônico dos anos 90, As Patricinhas de Beverly Hills marcaram uma geração inteira com suas exibições na Sessão da Tarde e agradando a todos os públicos.

2- 10 Coisas que eu odeio em você (Gil Junger, 1999)

Tudo começa quando o novo aluno Cameron (Joseph Gordon-Levitt) se apaixona pela irmã mais nova de Kat (Julia Stilles), Bianca (Larisa Oleynik), que não pode namorar até que sua irmão mais velha também namore. Porém, Kat é uma pessoa um tanto quanto difícil e Cameron logo arma um plano para arrumar um namorado para a mesma. No esquema, ele envolve Patrick, um ‘garoto problema’ vivido por Heath Ledger, e o jovem Cameron acha que seria bem pertinente pagar Patrick para conquistar Kat.

O que eles não esperavam era que Kat iria sempre se esquivar das investidas de Patrick, mas que após um tempo ela iria não só ceder como se apaixonar pelo mesmo, e ele passaria pela mesma situação. Grandes reviravoltas acontecem e acaba tudo certo, mas algumas cenas conseguem realmente tocar o espectador com sua forma leve e romântica. Não é pra tanto que até hoje, 20 anos depois, o filme é considerado um clássico da comédia romântico e um dos mais assistidos do gênero.

1- Uma Linda Mulher (Garry Marshall, 1990)

Com Richar Gere, um dos queridinhos dos anos 80 e 90, dando vida ao personagem Edward Lewis, Uma linda mulher traz a jovem Julia Roberts interpretando a prostituta Vivian Ward. Após uma crise de identidade, o empresário bem sucedido sai perambulando de carro pelo ruas de Hollywood e, ao se perder, ele acaba por encontrar a bela e de pouca sorte Vivian, que acaba entrando no carro com ele e o levando ao hotel. Quando Vivian estava indo embora, ele a convida para o quarto e logo a faz uma proposta, ele estava disposto a pagar Vivian para que ela lhe faça companhia durante a semana que ficaria em Los Angeles a negócios.

A proposta é irrecusável e Vivian logo se vê absorvida por um mundo completamente diferente do mundo em que ela vive, com roupas de grife, festas com ‘socialites’ e grandes empresários, ela renova o guarda-roupas e se torna a namorada de Edward por uma semana. Com grandes acontecimentos, mudanças nos personagens e trilha-sonora marcante, Uma Linda Mulher consegue fazer o que poucos filmes tinha feito até então, garantir seu lugar no coração dos mais diversos espectadores.