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(Reprodução: IMDb)

O “penhasco” que temos por assassinos é saudável?

“Mama I’m in love with a criminal”! Já parou pra pensar do porquê nos apaixonamos por personagens de caráter duvidoso, sobretudo assassinos?

Vai me falar que nunca teve crush ou ficou suspirando por personagens cruéis, psicopatas? A questão presente neste artigo de opinião é porque fazemos isso, e quando pergunto isso estou me inserindo nesse contexto. Afinal, é até de comum senso entre meus amigos que vou sempre ter crush no vilão ou no personagem que anda fora da curva quando falamos de conceitos éticos. 

Veja bem, não estou falando que temos chances ou qualquer coisa do tipo, até porque se trata de ficção. No entanto, é preciso tomar consciência desses tipos de comportamento, pois eles podem refletir na sua realidade. Mas qual é essa mania da gente achar que um personagem que mostra ser obcecado, paranoico e até mesmo sociopata pode amar alguém de maneira saudável? 

Será que só a nossa mente é responsável por essa ideia, ou o modo que eles são retratados juntos com os elementos de cena nos fazem crer que não são pessoas “tão ruins assim”. A exemplo disso, temos Killing Eve, em que a fotografia e o jeito divertido da Villanelle nos fazem ignorar o fato do papel interpretado por Jodie Comer, ser de uma assassina de aluguel, psicopata e obcecada chegando ao nível de shippá-la com a personagem de Sandra Oh, Eve.

O aparecimento de traumas decorridos de um passado triste ou sombrio, também nos dá a sensação de que certas atitudes são justificáveis, e que o personagem só precisa ser compreendido e amado. Eu até concordo em certo grau, porém é sempre bom lembrar que você não é responsável por salvar ninguém! 

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