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As jovens promessas que se comprometem a fazer o Brasil voltar a assistir às corridas
Com o passar do tempo, virou costume ouvir as pessoas falando que a Fórmula 1 morreu com o Senna devido a falta de brasileiros na elite do automobilismo, ou, pelo menos, de pilotos que dessem o mesmo orgulho e prestígio que o tricampeão mundial.
Terra de outras lendas como Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet, o Brasil vive um novo momento de esperança com o surgimento de jovens talentos e investimentos em categorias de base. Gabriel Bortoleto, atual piloto da Kick Sauber na Fórmula 1, campeão da Fórmula 2 e da Fórmula 3 de forma consecutiva, é o principal representante dessa virada de chave.
Além de Bortoleto, Rafael Câmara, Álvaro Cho e Matheus Ferreira, pilotos da Fórmula 3, da FRECA e da Fórmula 4 italiana, respectivamente, buscam recolocar o país na principal categoria do automobilismo, e muitos desses já apresentam resultados promissores.
O renascimento verde e amarelo no automobilismo também passa pelo fortalecimento da Fórmula 4 Brasil, que oferece uma plataforma nacional de qualidade para a transição do kart para os monopostos, facilitando um pouco mais a aquisição de experiência para melhor desempenho em competições internacionais.

Na Europa, com mais prática, pilotos como Pedro Clerot – campeão da edição de estreia da Fórmula 4 Brasil – e Rafael Câmara podem seguir o caminho de Bortoleto e, um dia, serem representantes de nosso país na elite do automobilismo, dando orgulho a uma nação carente de ídolos como Senna.
Mais do que antes, o Brasil está reconstruindo seu caminho. A combinação de jovens talentos e uma maior atenção às categorias de acesso à Fórmula 1 mostram que o país está pronto para competir em alto nível, e, mais do que isso, os brasileiros estão prontos para acordar aos domingos e ouvir o hino nacional na televisão.