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TOP 5 Séries de Investigação Criminal

De luminol a ciência comportamental, as séries de investigação são as queridinhas da TV 

As séries de investigação criminal estão sempre entre os sucessos da televisão. O gênero é gigante e passa por clássicos como “The X File”, séries mais focadas no processo penal como “How to Get Away With Murder” e encontra lugar até mesmo em certos elementos de comédias como “Brooklyn 99”. Mas esse TOP5 vai tratar especialmente daquelas que contam o dia a dia das investigações, principalmente da perícia. 

Contando o cotidiano de investigadores forenses, sobretudo nos Estados Unidos, essas séries geralmente criam um arco que é resolvido por episódio e por isso são sucesso na televisão, onde geralmente começam a ser transmitidas. São produções que se apoiam na ciência, mas sempre deixando espaço para o drama acontecer. Algumas menções honrosas que fazemos aqui são para American Crime Story e a brasileira Bandidos na TV que contam histórias reais. 

5 – Castle (Andrew W. Marlowe, 2009 – 2016)

A série que tem Nathan Fillion e Stana Katic como protagonistas conta a história do escritor Richard Castle e da detetive Kate Beckett que se encontram no primeiro episódio em razão de um serial killer que está copiando os crimes que Castle narra em seus livros. A participação do autor nas cenas dos crimes foi tão divertida que ele pede, para desespero da detetive, que ele possa atuar como consultor da polícia. 

A série tem uma vibe muito diferente das outras que vão ser apresentadas aqui pois trata-se de comédia dramática policial, então o tom meio sombrio que as séries de investigação têm desaparece por grande parte da trama dando lugar a cenas mais engraçadas e principalmente a química meio cão de gato de Castle e Beckett. As cenas de interação dos dois são pontos altos da história que tem crimes interessantes, mas que acabam sendo ofuscados pelo casal. 

Reprodução: Internet

4 – NCIS – Investigação Naval (Donald Bellisario, Don McGill, 2011 – em exibição)

A quebradora de recordes NCIS narra o cotidiano da divisão de Crimes Navais e é um Spin Off do clássico JAG. A série já ganhou prêmios de “Drama de Crime favorito da TV” no People’s Choice Awards e “Maior audiência mundial categoria TV Drama” no Monte Carlo International Television Audience Award. 

O que poderia acabar se tornando maçante, afinal de contas a série narra um nicho muito específico de crimes, na verdade foi uma das grandes jogadas da produção. Com espaço para desenvolvimento de padrões e características a série deixa aquela sensação de que somos especialistas no assunto, não só em perícia, mas na Marinha Americana. Os casos tem sempre um toque dramático, mas um forte apelo nacionalista. 

O diferencial da série está nos personagens que a compõem. Temos, obviamente, a figura do chefe no super inteligente e durão Leroy Gibbs (Mark Harmon), o agente de campo certinho Timothy McGee (Sean Murray), mas um trio chama muita atenção. Começando pela super punk e alternativa Abby Sciuto (Pauley Perrette) que é uma cientista forense que quebra completamente as expectativas por ser super doce e a única capaz de convencer Gibbs de qualquer coisa. Temos também Ziva David (Cote de Pablo) que é uma israelense durona e o seu par romântico Tony DiNozzo (Michael Weatherly) que juntos protagonizam alguns dos melhores momentos da série. 

Reprodução: Internet

3 – CSI: Investigação Criminal (Anthony E. Zuiker, 2000 – 2015)

Uma das precursoras do gênero, a série conta o dia a dia das investigações de um laboratório forense em Las Vegas. A equipe é gerida pelo entomologista Gilbert Grissom (William Petersen) e o Capitão James Brass (Paul Guilfoyle) e tem em sua equipe legistas, analistas, técnicos de laboratório e até mesmos especialistas em física, por isso é uma das séries que mais se envolve nas questões científicas da resolução de crimes. 

Chamamos a atenção para um arco da quinta temporada, episódios 24 e 25, que contam com a direção de Quentin Tarantino e narram a caçada da equipe para encontrar o parceiro analista Nick Stokes que acaba por ser enterrado vivo numa das cenas mais agoniantes de toda a CSI. 

A produção gerou uma série de spin offs que, apesar de bons e duradouros, não conseguiram bater o sucesso e a complexidade da trama em Las Vegas. Esses derivados são CSI: Miami, CSI: New York e o menos conhecido e longo, CSI: Cyber. 

A série ganhou seis vezes o Emmy Awards e seis vezes o prêmio de série dramática mais assistida do planeta no Monte Carlo Television Festival. 

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2 – Criminal Minds (Jeff Davis, 2005 – 2020)

A série que possui como avaliação do público 8,2 no Metacritics e é considerada um dos maiores sucessos da televisão estadunidense conta a história da UAC (Unidade de Análise Comportamental) e de seus profissionais na procura, principalmente, por serial killers. 

A produção usa elementos completamente diferentes das anteriormente narradas aqui. Temos pouco uso de exames de DNA e testes de laboratório e mais resoluções de caso baseadas em vitimologia e análise de modus operandi. A equipe chega por vezes a prever os movimentos de um assassino olhando apenas para o padrão de ataque e vítimas. 

O estilo narrativo também é um pouco diferente. Na maioria dos episódios descobrimos desde os primeiros momentos quem é o assassino, focando muito mais nos caminhos que conectam o criminoso e seu lugar na cadeia. 

No entanto, as dinâmicas entre a equipe são diferenciais para o público. Os personagens não vivem somente em função de suas profissões possuindo um pano de fundo muito bem construído e que é usado de maneira brilhante pela série. A exemplo disso temos Spencer Reid (Matthew Gray Gubler) que é literalmente um gênio em ciência comportamental, mas que possui sérios problemas em se relacionar.

Dois dos momentos mais marcantes que mostram essa carga emocional em cima dos personagens ocorrem com Spencer. O primeiro na segunda temporada em que Reid é sequestrado e dopado por um assassino e o segundo na temporada oito em que vemos o primeiro interesse amoroso de Spencer sendo alvo de um perseguidor. 

Além disso, Matthew Gray Gubler, assim como outros dos atores, assina alguns dos episódios e esses com certeza são os mais aterrorizadores. 

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1 – Mindhunter (Joe Penhall, 2017 – em exibição)

Não há dúvidas que essa série estaria na lista. Mindhunter conta a história daquilo que inspirou todas as outras ao tratar dos fatos verídicos que envolvem o nascimento do uso da psicologia criminal e da perfilação no FBI. A produção é tão primorosa que foi renovada para a segunda temporada seis meses antes do lançamento da primeira. 

Na trama seguimos os agentes especialistas em comportamento Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany) que seguem pelo país entrevistando assassinos presos para entender seus pensamentos e assim os comportamentos por trás dos crimes. 

Logo no começo da série temos os especialistas entrevistando Ed Kemper, um dos maiores serial killers estadunidenses e percebemos a seriedade e complexidade do trabalho em que os agentes estão envolvidos. Entre as entrevistas temos a resolução de alguns casos, como a de um assassino que cortou a garganta de uma senhora e a de um cachorro no subúrbio. A partir de seus estudos e do que conseguiu identificar com Kemper, Ford consegue resolver o caso apenas procurando por adultos com problemas com mães controladoras. 

A série chama muito a atenção por sua escalação, os atores contratados para viverem os assassinos guardam semelhanças extremas com os verdadeiros e as atuações são um show a parte.

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